Deutsche Bank relata prejuízo de €5,3 bilhões em 2019
O Deutsche Bank registrou um prejuízo de €5,3 bilhões durante 2019 em razão das indenizações pagas pela demissão de milhares de funcionários, bem como por conta de seu processo de reestruturação.
Somente no quarto trimestre do ano passado, o banco alemão registrou um prejuízo de €1,3 bilhão. Em 2018, o Deutsche Bank também registrou perdas nos últimos três meses do ano.
O banco, com sede em Frankfurt, já foi o maior da Europa. No entanto, agora a instituição está no meio de uma tentativa desesperada de se recuperar de anos de escândalo e da má administração, os quais fizeram com que o preço de suas ações despencassem mais de 90% desde 2007.
Em julho de 2019, o banco anunciou que reduziria a quantidade de funcionários da empresa. A medida buscava a reorganização e a redução de custos após a crise financeira de 2008 expor uma série de irregularidades do banco, incluíndo taxas de juros fraudulentas, lavagem de dinheiro e violações de sanções.
Os escândalos prejudicaram a imagem do Deutsche Bank e o levaram a pagar bilhões de dólares em multas.
O banco, que antes era respeitado pelos alemães, agora concentra-se na estratégia de fazer negócios menos perigosos.
A administração da instituição sofreu, ainda, com a indenização de funcionários após demitir mais de 4 mil pessoas. Mesmo assim, o executivo-chefe do Deutsche Bank, Christian Sewing, acredita que a nova estratégia adotada por ele está “ganhando força”, declarando: “Estamos muito confiantes de que podemos financiar nossa transformação com nossos próprios recursos e retornar ao crescimento”.
Sewing disse que, embora a reestruturação da empresa esteja gerando despesas em um curto prazo, as mudanças vão proporcionar lucros consistentes.
“Estou diante de você em um estado de espírito muito otimista”, afirmou o executivo-chefe durante uma entrevista coletiva em Frankfurt. “Tomamos uma série de decisões importantes e tivemos um bom progresso com a transformação mais radical do Deutsche Bank por duas décadas.”
Até Sewing, especialista em gerenciamentos de riscos, assumir o cargo em 2018, o Deutsche Bank era comandado por banqueiros que relutavam em fazer mudanças.
Desde quando adquiriu o Bankers Trust, em 1999, a instituição tinha planos de fazer parte da lista dos maiores bancos do mundo, como o JPMorgan, meta que implicou em assumir muitos riscos. Hoje, a empresa alemã busca apenas se reerguer novamente.
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