Nova plataforma de negociação do Grupo Bitcoin Banco começa a funcionar
O Grupo tem até semana que vem para apresentar plano de recuperação judicial de suas empresas.
Em meio a um processo de Recuperação Judicial, o Grupo Bitcoin Banco lançou nesta terça-feira (21) sua nova plataforma de negociações de criptomoedas.
No site da Zater Capital, uma das oito empresas do GBB, é possível criar uma carteira de criptoativos, além de comprar e vender (Bitcoin, Ethereum e Bitcoin Cash).
Outra opção disponível na nova plataforma é a solicitação de retirada de valores. No entanto, os clientes que estão com dinheiro bloqueado desde o ano passado nas empresas do grupo não podem negociar e retirar as quantias pendentes.
Zater Capital
Na página principal do site, a empresa afirma que não é necessário ser um “expert no mercado financeiro ou de Bitcoin” para utilizar o serviço. E garante ao cliente “os mais elevados padrões de finanças”.
“Equilibramos com sucesso confiabilidade tecnológica, abrangência de infraestrutura, experiência e conhecimento financeiro, assegurando os mais elevados padrões de finanças”.
Comunicado do Grupo Bitcoin Banco
No dia 9 de janeiro, o Grupo Bitcoin Banco anunciou a retomada da negociações de criptomoedas em sua plataforma. Além disso, informou que ocorreria a divisão das plataformas NegocieCoins e TemBTC. Um delas de acordo com o grupo, seria utilizada para a realização de negociações de moedas virtuais, e a outra seguiria as “regras determinada pela recuperação judicial”.
Recuperação Judicial
O Grupo Bitcoin Banco entrou no dia 4 novembro de 2019 com um pedido de recuperação judicial de oito empresas do Grupo. No final do mesmo mês, a solicitação do GBB foi deferida pela juíza Mariana Gusso do Tribunal de Justiça de Curitiba.
No dia 27 de novembro, a juíza que cuida do caso deu um prazo de 60 dias, para a apresentação do plano de recuperação judicial das empresas do grupo.
Já em dezembro de 2019, a assessoria de imprensa do Grupo informou que o GBB estava iniciando um processo de downsizing, visando a reestruturação organizacional de suas empresas.
“Este tipo de medida está alinhada ao planejamento estratégico do negócio, e se torna necessária em empresas inclusas em processos de recuperação judicial, pois contribui com a redução de custos e efetividade do plano de recuperação em produção desde o deferimento do processamento em 27 de novembro.
A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do GBB, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação das empresas, sua função social e o estímulo à atividade econômica.”