Empresas do Grupo Bitcoin Banco tem luz e internet cortada por falta de pagamento
A Copel cortou a luz de seis salas comerciais do GBB em Curitiba.
O Grupo Bitcoin Banco protocolou hoje no TJPR um documento informando que a Copel cortou a luz de praticamente todas as salas comerciais do grupo. O GBB teve o pedido de recuperação judicial de oito de suas empresas aceito na semana passada pelo Tribunal de Justiça do Paraná.
De acordo com o grupo na quarta-feira (4), as empresas foram surpreendidas com o corte de luz de seis salas comerciais, fato que “inviabilizou por completo a continuidade das atividades”.
O GBB entrou em contato com a Copel -que está inclusa na lista de credores do grupo- e foram informados de que a energia só seria restabelecida após o pagamento do valor pendente.
No documento protocolado, o advogado da corretora Edson Isfer cita o artigo 49, caput, da Lei 11.101/2005, que afirma que estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos existentes na data do pedido de recuperação judicial, e que com isso a recuperanda fica “impossibilitada de realizar qualquer pagamento antecipado sob pena de ofensa ao princípio da par conditio creditorum”.
Por conta do pedido de recuperação judicial ter sido deferido o grupo solicitou que o serviço seja restabelecido conforme as normas da jurisprudência.
Outros cortes
Outras duas empresas também cortaram os serviços fornecidos para as empresas do GBB inclusas na recuperação judicial, são elas a COMPAREX – empresa que fornecia serviços de e-mail, office e onedrive ao grupo – e a HORIZONS – que fornecia serviços de internet.
Segundo o GBB, todos esses serviços são “igualmente essenciais” para que a recuperação das empresas do grupo seja possível.
“Sendo assim, requer sejam oficiadas a COPEL a Comparex Brasil S.A. e a Horizons Telecomunicações e Tecnologia S.A. para que retomem imediatamente o fornecimento dos serviços às Recuperandas, sob pena de aplicação de multa coercitiva a ser fixada por este d. Juízo”, finaliza o pedido do GBB.