Mais de mil mineradoras de criptomoedas receberam licença para atuar no Irã
O Ministério da Indústria, Mineração e Comércio do Irã concedeu mais de mil licenças para unidades de mineração de criptomoedas desde junho de 2019.
Atualmente, há um número limitado de pools de mineração autorizadas ativas em todo o país.
De acordo com Amir Hossein Saeedi Naeini, funcionário da ICT Guild Organization — uma ONG iraniana que representa o setor de tecnologia da informação e comunicação —, um estudo mostra que a indústria de mineração de criptoativos têm o potencial de contribuir com US$8,5 bilhões para a economia do Irã.
No entanto, segundo Naeini, as altas tarifas de eletricidade e a regulamentação rigorosa tornam a mineração pouco atraente para os pequenos investidores.
Mineração
O Irã legalizou a mineração de moedas virtuais em junho de 2019. Desde então, o país tem atraído grandes empresas do setor.
O mineradores pagam cerca de US$0,11 por quilowatt-hora de energia. Porém, durante a alta temporada (de junho a setembro) essa tarifa é elevada, chegando a US$0,46 por kWh.
O governo local acabou com as tarifas de energia em novembro, visto que a energia subsidiada pelo setor causava um aumento de 7% no consumo de energia no país.
Criptomoedas
Apesar do uso de criptomoedas no Irã não ser regulamentado, em dezembro de 2019 o presidente do país, Hassan Rouhani, propôs a criação de uma criptomoeda para o uso comercial entre países muçulmanos. A medida visa reduzir a dependência do dólar americano.