Após lançamento da nova lei, 40 bancos alemães demonstraram interesse em oferecer serviços de criptomoedas
A 4ª Diretiva de Lavagem de Dinheiro da União Europeia permite que bancos autorizados ofereçam serviços relacionados a criptomoedas.
A Autoridade Federal de Supervisão Financeira da Alemanha (BaFin), órgão regulador financeiro da Alemanha, recebeu mais de quarenta manifestações de interesse de bancos que querem oferecer serviços de custódia de criptomoedas no país.
Nova lei permite que bancos ofereçam serviços de criptografia
No dia 1º de janeiro deste ano, entrou em vigor na Alemanha as novas normas da 4ª Diretiva de Lavagem de Dinheiro da União Europeia, que permite que os bancos ofereçam aos seus clientes serviços de custódia e negociação criptomoedas juntamente com produtos de investimentos tradicionais, como ações e títulos. Para isso, as instituições financeiras necessitam ter uma licença da BaFin.
BaFin afirma que expressões de interesse não são pedidos de permissão
Um porta-voz do BaFin esclareceu ao jornal Handelsblatt que as manifestações de interesse demonstradas pelos bancos não significam um pedido de permissão para oferecerem serviços relacionados às criptomoedas. O órgão regulador financeiro da Alemanha havia solicitado anteriormente que as instituições que estavam fornecendo serviços de criptografia apresentassem uma manifestação de interesse informal.
solarisBank
Em dezembro de 2019, a fintech alemã solarisBank comunicou o lançamento de uma plataforma de custódia para ativos digitais que seria administrada pela sua subsidiária, solaris Digital Assets GmbH. A novidade pode ser acessada por API (application programming interface) e dá acesso a todos os serviços bancários digitais da solarisBank.
O comunicado informou na época que a solaris Digital Assets estava trabalhando para atender todos os requisitos regulamentares do mercado alemão, com o objetivo de garantir um armazenamento compatível dos ativos digitais, dispensando os clientes da necessidade de solicitar a licença. A empresa declarou iria solicitar uma licença para custódia de criptomoedas em 2020.